A gente aproveita pra na hora de pular as sete ondinhas pedir essas coisas.
Sinceramente, nesse último ano de faculdade, o ideal seria que eu pedisse logo um estágio, sem ele sem diploma.
Se não fosse abusar, queria pedir também um amor como o da minha mãe e do meu padrasto, eles não saem do estágio paixão nunca e eu to falando de uns 15 anos de estrada.
Ainda, porque me comportei em 2014, eu pediria saúde.
Só que aí me deu um estalo, no meio daquela multidão pré-queima de fogos, lembrei do que me disse uma nova amiga:" Você dança desengonçada, hein ?! ".
E pior que eu danço mesmo, desde a explosão tchacabum, uma dança do verão. Sempre fui motivo de chacota entre as primas mais bundudas e com corpo de mola, muito embora isso nunca tenha me feito mal. Pudera, quando criança recusei até a oferta de entrar no ballet que minha mãe fez numa tentativa desesperada de me dizer:"Filha, você não sabe dançar!"
Eu nunca soube e esses rodeios todos são pra dizer que em 2015 desejo que não nos falte a dança, minha dança magrela, sem jeito, com palminhas e passinhos prum lado e pro outro.
Quando fiz meu levantamento, vi que tudo de bom que me aconteceu me fez dançar.
Quero danças suadas como as das festas que fui com meus amigos. Quero danças espontâneas como aquela depois de descobrir que estava tudo ok com o check up geral que levei ao médico. Quero dançar como dancei quando canditados que escolhi foram eleitos. Quero dançar como meus velhos dançam quando vêem o mar. Quero repetir aquele passinho quando vi que não peguei dp.
Ahhh como eu quero voltar à minha rua pra aquela dança em família na vitória contra o Chile nessa Copa em casa.
Eu quero dança!
Eu quero festa!
E quero força foco e fé pra fazer caminhada todos os fins de tarde, seguir uma dieta balanceada. Além disso, prometo estudar os slides logo após as aulas e não na madrugada anterior às provas. Passar fio dental após toda e qualquer refeição e por último, prometo prometer tudo de novo ao final do ano que vem.