quarta-feira, 29 de outubro de 2014
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Lógica.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
O bom humor dos desconhecidos.
domingo, 24 de agosto de 2014
Tempo mal gasto é desperdício.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Ela.
Ela.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
A cor do lápis.
Pela manhã me vi numa situação embaraçosa, sou negra, numa família negra, com primos negros, até os brancos de pele são negros aqui.
Pois bem, dados os fatos, um desses primos negros de apenas quatro anos brincava comigo na sala e me pediu para tirar um foto com ele, a minha pele é pouquíssima coisa mais clara que a dele, ao constatar isso revendo nossa foto, quis se pintar de "cor de pele".
Mas a cor da pele dele não é cor de pele também?
Pele tem só uma cor?
Evidentemente, eu sabia a que cor ele se referia e você, caro leitor, também.
Na mesma hora o corrigi, o corrigi como nunca havia feito comigo antes.
Salmon, ou se preferir, coral, não é cor de pele, é no máximo a cor de um peixe.
E perguntei: - Que cor é sua pele? Não é marrom?
- Sim, marrom.
- Pois bem, a sua pele é marrom e a minha?
- Rosa.
- Não, a minha pele também é marrom, um marrom mais claro, mas é marrom e podia ser marrom mais escuro ainda. Mais escuro que marrom é preto, não é? Então, preto também pode ser a cor de uma pele não pode?
- Pode.
- Vamos precisar te pintar na foto ainda?
- Não, a cor da minha pele é marrom.
E fim de papo, mas fiquei pensando no quanto o racismo está dentro da gente.
E dentro de mim.
Eu que me sinto tão mente aberta e chamava até hoje de manhã a cor de um lápis de "cor de pele", aliás, nunca conheci ninguém "cor de pele" mesmo.
Pela lógica o meu marrom seria o meu cor de pele.
O amarelo da minha Maria, o cor de pele dela.
O branco, o cor de pele do João.
O vermelho, o cor de pele da Bia na apresentação do trabalho, tadinha.
O verde, o cor de pele do Pedro, que adoeceu essa semana.
E o pior, no verão eu precisaria de outro lápis mais escuro pra chamar de cor de pele. E quando eu começasse a descascar de tanto sol, teria que andar com dois no bolso.
Nós somos muito diferentes na cor e na largura e na altura.
Ainda bem!
Então mais pelas nossas crianças de quatro anos que por nós, os já estragados, que tal largarmos esses eufemismos tolos de lado?
Pretinho é o diminutivo de preto e se esse preto não for pequeno, não faz nenhum sentido.
sábado, 12 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Eu vim com defeito.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Pegar ônibus tem seu tanto de miséria e seu pouco de magia.
terça-feira, 13 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Dezedez
domingo, 27 de abril de 2014
Resignificar
Acertar?
Mas eu só tenho errado.
Bem, hoje eu vim aqui contar pra vocês, vocês que na verdade eu nem sei quem são ou se são.
Mas é bom externar as coisas.
Então, vim contar que chorei tanto ontem a noite que dormi e acordei bem hoje.
Procurar, buscar.
Buscar motivos para ficar para baixo, por que ? É ilogico, regra número 1
Procurar, caçar.
Caçar companhia, caça sentido nas coisas. Pare também!
Procurar, idear.
Idear a vida, disso não pare não.
Procurar, investigar.
Investigar razões para os acontecimentos que não estão sob o meu poder de decisão.
Procurar, acertar.
Acertar a música a ser ouvida e principalmente se acertar, Thaís.
Viver pode até ficar mais fácil se você não deixar your mind play tricks with you, my dear.
#100happydays I
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Você tem alergia a benzetacil?
terça-feira, 8 de abril de 2014
Memento vivere, como a bicicleta
sexta-feira, 28 de março de 2014
BT
Sem teatro X
domingo, 16 de março de 2014
Ambição.
Eu quero fazer falta.
Eu quero ser a melhor parte do dia.
Eu quero ser única.
Eu quero minha tatuagem e quero que ninguém tenha a mesma ideia.
Eu quero ser engraçada.
Eu quero ter um jeito só meu, não quero nada igual a mim.
Eu quero que me liguem e mandem mensagens.
Eu quero que me apresentem.
Eu quero que me mandem flores, não somente rosas vermelhas em dias comemorativos.
Eu quero bilhetes também, muito bilhetes, na geladeira, no espelho, na porta e na mesinha.
Eu quero tirar fotos, lindas fotos.
Eu quero me dar bem na prova de amanhã.
Eu quero ser diferente também nas roupas.
Eu quero ter o olhar diferente.
Eu quero ser mais bonita.
Eu quero presentes, baratos, só quero presentes.
Eu quero que me cabelo fique longo de uma vez.
Eu quero uma história nova e precisa ser minha.
Eu queria ter mais sorte, sou ambiciosa e reconheço que a que tenho não é pouca.
Só que a gente sempre quer mais e e eu quero, quero mais muita coisa.
Eu quero deixar marcas.
Eu quero fazer falta.
Eu quero ser a melhor parte do dia.
Eu quero ser única e não haverá ninguém igual a mim no mundo.
Sem teatro IX
Dentre essas poucas, como minha índole, está meu amor por histórias românticas.
Com finais felizes.
Essas que dão tudo certo.
Porque a ideia de entretenimento pra mim é a distração.
E distração da vida real, na vida real já existe muita miséria.
Não quero me distrair vendo mais miséria, ainda que haja algum peso cultural envolvido, não me acho pronta para isso.
Eu gosto de histórias românticas da vida real e principalmente dessas, ou daquelas que se parecem muito com as da vida real, lê-se Emma e Dex.
Sabe, a gente precisa sentir alguma coisa, sentir sempre alguma coisa.
Qualquer coisa, se der, que seja boa.
Nem sempre dá pra essa coisa ser boa, mas não se culpe por isso.
E nem desista ou desacredite.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Mais uma pitada de sal, não, um quilo!
Ninguém gosta de nada sem sal.
Bom, evidentemente eu não sou doce, não mesmo.
Eu seria no mínimo ácida, mas até salada ácida tem sal, precisa de sal.
Das coisas sem sal o mundo tá cheio, não quero não ter sal.
Mas descobri há pouco que não tenho.
E sal não é só sal, tem que ter tempeiro.
Também não adianta muito comprar pronto qualquer um dos dois.
Eu preciso ter o meu, o meu sal e o meu tempeiro.
Quando a gente come algo sem sal, a gente fica na busca de algo melhor.
Come o sem sal por ter fome.
Mas coisas sem sal não saciam, logo passa.
As vezes até incomodam.
Hoje eu acordei meio incômodo,
meio enjoo,
meio sem personalidade,
meio sem roupa,
meio sem beleza,
meio sem graça, porque a graça está no sal e sal já constatei que não tenho.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Segredo
quarta-feira, 5 de março de 2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
The date.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Damm it!
domingo, 23 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Sem teatro VIII
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Não há receita.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
A base da cadeia alimentar
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Eu tenho cordas, todos nós.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Companheiro de guerra
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Sem teatro VII
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Navegar é preciso, viver não é preciso.
Então tá, é melhor eu ir dormir, já estou há bastante tempo na internet e você é cabeça dura demais.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Tirando o blush.
Cá estou de novo.
Não estou em crise, como era de se suspeitar.
Estou bem e não vou precisar reafirmar isso.
Vamos aos fatos, lá se foi outro relacionamento.
Esse foi instantâneo.
Na verdade eles tem sido.
Não sei muito bem se eu gostava dele ou do que me fazia.
Ou se gostava mesmo de alguma coisa.
Eu sei do que não gosto e do que quero também.
Eu não gosto de entrar para as estatísticas do comum, do igual a todo mundo.
E quero que as pessoas saibam o que eu penso e como vejo as coisas.
Esse moço não teve tempo de saber disso.
Eu também não tive.
O que me dava dor de estômago aquela madrugada foi saber que falhei.
Ninguém gosta de falhar e eu tenho falhado tantas vezes.
O blush é o que me ajuda a enganar os outros, mas já o tirei por hoje.