sábado, 27 de julho de 2013

Não permita o desperdício.

Eu queria dizer que, na verdade, todo mundo tem um pouco da gente.
Estava pensando sobre os meus amores.
Eu não acredito muito naquilo de tampa pra panela ou pra cada panela sua tampa.
Nem laranja de metade ou metade da laranja. Fusão perfeita, nada disso.
Eu acredito mesmo nessa coisa da partilha, sabe?
Entenda amores, como todo tipo de amor.
Com minha mãe, por exemplo, converso sobre quase tudo, salvo tatuagens.
Já tatuagens, tenho uma amiga fanática por elas, mas com esta não discuto política.
E política discuto com outra pessoa, com a mesma não papeio sobre sexo.
Com quem converso sobre sexo, jamais estudaria INCOTERMS.
INCOTERMS apenas com o pessoal da faculdade.
E ainda sobram música, religião, a porra no fanatismo (do qual não concordo com nenhuma vertente), filmes, programas de tv, o clima, livros, moda, meu chinelo de couro, comida, outros planetas e mais muita coisa.
Sei que esta minha comunicação está em círculos e ficou bagunçado explicar onde quis chegar com mais esse rabisco. E mesmo sem exatidão, eu queria expor que, apesar de não concordar com todo mundo, o que é, aliás, recíproco. Nessa nossa vida precisamos delimitar que tipo de paixão temos em comum, percebe?
Antes de repudiarmos alguém.
Assim sendo, não faz sentido algum falar sobre tatuagens com a minha mãe, é evidente que ela é contra. Não por isso, vou deixar de narrar meu eventos corriqueiros ou minhas inseguranças. Muito menos deixar de gostar dela devido à esta divergente opinião.
Neste ponto, haveria talvez a necessidade do que os professores de português devem chamar de pleonasmo vicioso, repetição de ideia e tal, mas não confiem em mim.
Todo mundo tem um pouco da gente.
Da gente, todo mundo tem um pouco.
E pega um pouco e deixa um pouco.

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