sexta-feira, 1 de julho de 2011

Queria eu ter sido um refrigerante.

Hoje, depois do museu de língua portuguesa , uma conversa com uma amiga de um ano e meio no ponto de ônibus sob uma luz laranja e um livro que por acaso achei na biblioteca .Resolvi desabafar, existem coisas, aliás, todas as coisas, eu prefiro jogar pra fora, do que me dar a vaidade de guardar pra mim , acabaria explodindo por diversas emoções confusas em algum lugar.
Vejamos, agora vem a relação dos itens citados acima.
O museu, bem , o que dizer , falava sobre a língua . Logo, lembrei, como argumentar sobre algo se não tem ao menos um meio de fazê-lo ?
A conversa, foi meio confusa - confusa pois não achei nenhum adjetivo melhor - , a amiga de um ano e meio deve-se ao tempo que a tenho comigo e a luz laranja foi só pra parecer literal, meus textos amadores precisam de alguma pose , afinal.
O livro, bem, como já disse foi por acaso e olhe o nome "Whatever", nem ao menos terminei de ler , mas na resenha diz que o autor se inspirou na nossa geração, a do TANTO FAZ (pra quem não fez inglês obrigada desde o dez anos de idade, 'whatever' é tanto faz), o autor certamente pertenceu à Geração Coca-Cola , aquela do "tanto faz o caralho, eu não aceito, e vou lutar pelo que me é conveniente, não o que você me propõe".
Some tudo isso com a minha tpm, que aliás acho ridículo dizer isso, mesmo sabendo que fico mais sensível em alguns dias do mês, não se pode estabelecer quais/quantos são, se durante, antes ou depois da menstruação, o fato é que ando chorando à toa.
Ou quase.
As coisas acontecem, mas se você não entender como se sente, ou não souber dizer isso a alguém ...
Cuidado.
Só isso.
Estou exatamente na metade do caminho.
Na metade.
Daqui, eu não sei se quero sair.
Mas me disseram, que ali a diante tem muita coisa que preciso descobrir.
De lá, pra frente, bem será lucro.
Mal consigo explicar o agora, imagine lá?
São problemas posteriores.
Sou apaixonada pela língua, principalmente a nossa mãe.
Falo inglês , você já sabe, e acho meio estranho, esse negócio de não ter uma palavra pra cada coisa, uma só tem vários significados diversos, dispersos, isso se chama falta de essência , pelo menos pra mim .
Mas em língua nenhuma, jamais , me prometa, qualquer que seja sua promessa, não sei quem disse, mas alguém disse que palavras o vento leva, e eu concordo.
Por mim, por vezes, se puder, nem diga.
Não diga nada.
Jamais prometa, nunca.
Pra mim, as promessas o vento também leva.
Já que sou da geração "whatever", venho em missão de paz, pedir pra que não prometa, pra que não diga, e se não gostar, que se afaste.
Só se faste, não faça da sua crise caótica diária sofrimento para os outros,eu tento,juro que tento não me importar, mas veja, me importo.
Não sou um refrigerante querendo brigar, impor ou sei lá eu mais o que.
Sou só eu, vendo o fim das coisas e não o aceitando pra mim.
Salvar agora ou publicar postagens?
Aqui vai, mais um desabafo.

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