domingo, 16 de junho de 2013

E não me venha!

E não me venha questionar as coisas,
muito menos cobrar algo de mim.
Pago um alto preço,
o preço de estar só.
Então não me julgue,
não espere nada.
Por isso me escute,
não me abandone.
Discuta comigo,
as vezes, até, se declare.
Dois passos atrás.
Perfume-se.
Se puder, aguarde-me.
Mas não me venha questionar as coisas,
só porque, de fato, as modificou.

Onde é que eu estava?
Onde vim parar agora?

Onde é que eu estava?
Onde vim parar agora?

Onde é que estava eu?
O que estou fazendo agora?

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