sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ei, Estranho!

Sente, vamos conversar.
Preciso te contar, Estranho, de onde é que eu vim e o que foi que fiz do meu tempo.
Do meu tempo até aqui.
Veja, Estranho.
Queria que numa tarde só você soubesse quem sou eu.
Insanidade.
Não dá, Estranho.
Você não saberia quem sou numa tarde.
Mas não se esqueça, Estranho.
Você tem de saber quem sou.
Vamos nos dar um tempo, Estranho.
Esse tempo, o de agora.
Para desestranhar.

Estranha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário