domingo, 26 de junho de 2011

Meu balanço.

Acordar e não saber pra onde o vento vai me levar, que minha bússola me guie de volta pra o meu pé-de-cacau e a minha mangueira (onde ficava o meu balanço).
Acordar e não saber pra que balada vai , ou se tiver que ficar em casa , que seja vendo um romântico com leves pitadas de comédia.
Acordar e não se vou beber porque deu vontade, ou me deliciar com minha lata verdinha de schweppes .
Acordar sem saber se vai beijar alguém e só, ou morrer de amores por ai .
Sem saber o que vai ser desta vez, apenas sem saber.
Pra mim isso parece ótimo, minha bússola anda escolhendo bem por mim.
E enquanto as pessoas buscam tanto a maturação, que ao meu ver é prematuro, eu quero é voltar onde tudo surgiu, ali naquele quintal eu fui tão feliz.
Meu quintal agora tem asfalto , meu balanço deve até ter se desintegrado na natureza.
Mas quem eu sou está aqui, e hoje acho que eu posso ser eu sozinha.
Que minha bússola me guie, mais e sempre, até que ser só eu não me baste mais.
Que minha bússola me guie, mais e sempre, me guie sempre e mais.
Até que não baste.
Somente até que não baste.
Acordei hoje sem saber, só acordei feliz.

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