terça-feira, 14 de junho de 2011

Eu , primeira pessoa do singular, ego, narcisismo, ou do que mais quiser chamar.

Eu não presto, nunca prestei , e talvez nunca o farei.
Eu persuado.
Eu manipulo.
Desconcerto.
Destruo.
Estrago.
Afasto,principalmente o que é bom.
Eu não presto.
Me sinto bem com a infelicidade alheia.
Eu seduzo.
Pego pra mim até o que não é meu.
Me interesso.
Desinteresso, e jogo fora.
Eu sou assim, sem tirar , nem pôr.
Já traí , sim , eu já.
E julguei muito, julgo, e vou sempre.
Eu bagunço as coisas, as tiro do lugar.
Mas sou amável.
Sincera.
Honesta.
Amiga.
Até me acho bonita, apesar dessas brincadeiras sobre ego sejam pura dissimulação minha para quando quero mascarar as coisas que estão dentro de mim, e não ponho pra fora,nunca, ou quase.
Eu explodo.
Eu guardo.
Não perdoo, quase nunca.
Eu queria ser boa, quando tento, sou .
Mas não gosto de tentar sempre, as pessoas são repugnantes.
Por isso eu gosto das crianças, mal sabem mentir.
De nada sabem da vida.
Eu já sei, um pouco , mas sei.
Logo, minto, dissimulo, guardo, escondo meus medos.
Medo das pessoas, isso inclue a mim.
Sou educada, o que me faz ainda mais maquilada, escondida.
Sei sorrir sem querer, mas confesse, você também sabe.
A diferença entre nós, é que agora eu contei a verdade, pra quem quiser ler, mas essa verdade não vai mudar.
Não nasci assim, pena que foi o que me tornei.
Sou educada, amante da moda, já bebi, beijei pessoas das quais não lembro o nome, colei nas provas, fiz falsos elogios.
Sou aceita assim, porque parte dessa minha boa educação, também sou eu.
Por fim, dentre tantos adjetivos, eu também sou amor.

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